domingo, 4 de novembro de 2012

Carlos Azevedo
(1949-2012)
 
Quando parte um amigo, o vazio que deixa é díficil de suportar, dói. Quando o amigo que parte é um artista excepcional, esse vazio parece ainda mais vazio.
Esta é a minha forma de vos dizer de Carlos Azevedo. Na primeira pessoa (a dele), com a sua música.
 
Esta é uma gravação, não editada, do tema "O Bobo" (composto para o filme com o mesmo nome José Álvaro Moraes - trabalho galardoado com o Leopardo de Ouro em Lucarno, Suiça) no "encore" do espectáculo Kyrie, no Festival World Music de Bruges (1995). No filme, o Carlos juntou estes versos ao tema:
"Lisboa existe
porque nós a inventamos
de cada vez que pensamos
um no outro"
e ele próprio os cantou com o João Paulo Courinha e o Manuel Paulo.





 

 

terça-feira, 27 de março de 2012

Obrigada a todos os companheiros de trabalho com quem aprendi e cresci. Aqui relembro os meus mestres, meus amigos:



sexta-feira, 23 de março de 2012



Preparando o dia 27 de Março de 2012
Mensagem do Dia Mundial do Teatro 2012 por John Malkovich:

O ITI – International Theatre Institute UNESCO, honrou-me ao convidar-me para redigir a mensagem comemorativa do 50º aniversário do Dia Mundial do... Teatro. Vou dirigir estas breves palavras aos meus companheiros do teatro, colegas e amigos.
Que o vosso trabalho seja convincente e genuíno. Que seja profundo, tocante, comunicativo e incomparável. Que nos ajude a refletir sobre a questão do que significa ser humano e que essa reflexão seja conduzida pelo coração, pela sinceridade e pela bondade. Que superem a adversidade, a censura e a escassez algo que, na verdade, muitos de vocês são forçados a confrontar. Que sejam abençoados com talento e rigor necessários para ensinarem, em toda a sua complexidade, as causas pelas quais deve bater o coração Humano, tendo em conta a humildade e a curiosidade para fazer dessa tarefa a obra da vossa vida. E que seja o vosso melhor – porque o melhor que derem, mesmo assim, só acontecerá nos momentos únicos e efémeros – Em consonância com a pergunta mais elementar de todas:
“Porque vivemos?”
Merda!!!

John Malkovich
Tradução - Rafael Amaral Vergamota
Presidente da Federação Portuguesa de Teatro (adaptado)


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